Me lembro daquela fogueira Em volta dela as cadeiras Sentado ali a noite inteira Prestando muita atenção Eu quieto sem dar um pio Sentindo medo, arrepio Com as histórias de assombração
Me lembro daquela fogueira Em volta dela as cadeiras Sentado ali a noite inteira Prestando muita atenção Eu quieto sem dar um pio Sentindo medo, arrepio Com as histórias de assombração
Quando tinha lua cheia O meu medo era maior As histórias que contavam Eu já sabia de cor
Quando tinha lua cheia O meu medo era maior As histórias que contavam Eu já sabia de cor
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi
Hoje já ninguém mais fala Da pobre alma penada Que assustava todo mundo Lá na encruzilhada
Eu até sinto saudade Do tempo de assombração Hoje elas são assombradas Pela civilização
Hoje já ninguém mais fala Da pobre alma penada Que assustava todo mundo Lá na encruzilhada
Eu até sinto saudade Do tempo de assombração Hoje elas são assombradas Pela civilização
Eu após todo esse tempo Mais vivido, mais ativo Não tenho receio dos mortos Mas muito medo dos vivos
Eu após todo esse tempo Mais vivido, mais ativo Não tenho receio dos mortos Mas muito medo dos vivos
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi
Era mula sem cabeça Lobisomem, saci Existiram no meu mundo Pois com eles convivi