PRIMEIRA ESTÂNCIA Perfuração interna com o Supremo perfurando As defesas herméticas do teu senso de comando A doação p'ra os flácidos, é dádiva que existe Ministro conhecimentos p'ra os minúsculos de psique Com um ego filantrópico eu próprio me dignifico Em um homem filosófico excêntrico e pacífico Usando a ética da minha mente dialéctica Transponho o teu físico como a radiação magnética Hipnotizo pensamentos com uma excêntrica dose Causando obstrução do senso através da metamorfose Porque eu sou um exorcista que pratica o exorcismo Com civismo levando mentes ao metamorfismo Bruscamente me concentro perfurando este centro Com máxima intensidade tipo dentro do epicentro A eficiência musical torna-me eficiente Tal como o gás butano e o fogo conjuntamente O maior processador mental é o meu senso Por isso eu o emprego em cada instante que penso Tendo a luz do submundo como forte essência Transponho conhecimentos na trilha da sapiência Elevando o senso do meu conhecimento Obscureço a morbidez do teu mórbido pensamento Exorbitando a claridade do meu reflexo Derramo conhecimentos p'ra qualquer senso perplexo Perfuro internamente, o teu sensor cefálico Por meio do meu ego que cospe versos Metálicos Purifico o teu cérebro contra a mancha Dos rappers que no movimento inverteram a marcha Não tenho escrúpulo quando eu exteriorizo A ideologia pragmática que undergronizo O underground vibra nos esgotos da metrópole Determinado a remeter os falsos p'ra a necrópole
SEGUNDA ESTÂNCIA Usando o senso ácido do meu carácter plácido Exporto lucidez p'ra qualquer pensamento flácido Encarem-me como a trepidação de um sismo Com enérgica oscilação oscilando sem civismo Carnificina assassina para o unânime Não há misericórdia porque eu nunca fui longânime Tendo o intelecto de modos super áticos Embriago de intelectualismo cérebros apáticos Ninguém me abate, eu sou pleonasmo metafrástico Alerta sismográfico sismo com efeito drástico Com o lume sublime da chama incandescente Desofusco consciências de formas remanescente Olhas p'ra os rappers e vês que eu sou simétrico Através do meu ego excêntrico e volumétrico Organizo o funeral do Hard-core sem nexo Com rimas ultra-venenosas como o cianeto E como um espectro eu ressuscito do escuro P'ra arruinar aqueles que arruínam o meu futuro Faço Bombardeamento nos teus rappers favoritos Com rima parecidas com chuvas de meteoritos Empregando a ferocidade dos antropófagos Reincarno mentes obscuras dentro de sarcófagos Sou um bacteriófago p'ra o teu crânio pútrido Que de sapiência encontra-se certamente desnutrido Relevando o teu ego em pleno crepúsculo Engrandeço a dimensão do teu senso minúsculo No submundo é obscuro como num presídio Mas com o sultão no Bit eu me consagro luzidio Com esse falso underground não me Carbonizas Porque eu sou mais quente transformo o teu crânio em cinzas Fluxo enciclopédico no sensor auditivo Vindo de um supremo hipnoticamente activo
CORO: Perfuração interna, e interna perfuração Perfurando mentalmente ao som desta canção Perfuração interna, e interna perfuração Metamorfoseio sensos hipertensos em expansão