Um tanto quanto sério O olhar e o mistério Dessa sua expressão
Um tanto quanto graves Esses nossos entraves Carregando solidão
Separados entre estrofes De uma carta já sem controle
O pior é que já é quase fim E insistimos em não insistir mesmo assim Entre aspas nos falamos Nos camuflamos, nos poupamos...
O tempo nos despista, mas não fica calado Ele escreve caminhos lado a lado
O tempo nos despista, mas não fique calada Por favor, não me torture com essa onda imensa de nada
Dissertando o incerto Há um imenso deserto Uma intensa neblina
São nossos esconderijos Face simpática, distante sorriso Cruzando a mesma esquina
Apunhalados pela sensatez Que a vida deu sem explicar
Entre as vírgulas desses anos Navegamos, nos pontuamos...
O tempo nos despista, mas não fica calado Ele escreve caminhos lado a lado
O tempo nos despista, mas não fique calada Por favor, não me torture com essa onda imensa de nada
Rimar algumas tristezas, falar um pouco de amor... Eu espero Que realmente vocês estejam sendo sinceros Pois de fato minha existência me mata Minha presença me atormenta