No redemoinho deste vento Mora um neguinho popular Ai de quem com ele se depara Lá no meio o saci há de encontrar
O rei das diabruras lá está Fuja deste vento enfezado Que surge dos pastos, matagais E busca as veredas solitárias Querendo aos viajantes assustar Pedindo fumo para cachimbar
Se você ouvir um assovio Misterioso e encantado É o saci que vem lá e e e o Ele já vem aprontar
Espere o surgir do vento bravo No dia de sĂŁo bartolomeu Leve uma peneira em cruzeta E um frasco com rolha cruzada Que cilada vocĂŞ vai armar
Joque a peneira lá no meio Quando o currupio se aproximar Que o negrinho irá ficar cativo É a hora em que você vai se vingar O rei da estripulia vai dançar