E parecia que nada existia Enquanto no silêncio ao relento em meu pescoço respira, mira Aprecia a prece respira e inspira então só sinta o mesmo ar que nos alivia Traçaram estrelas no céu indagando dádivas da vida e na dúvida dividimos nossas dívidas Uma diva no divã eu queria e me inspira despida e paranoia ainda não era percebida baby
Então me recorda em retratos longe da dor que maltrata Enquanto retrato apenas o que peito retrata Diante impasses não quero que pares pares são pares Quero Paris e de você todas as suas partes
Diante impasses te trago diretrizes Para que me veja em olhares e me diga
Ainda podemos ser felizes
Te amo e é primavera te trouxe flores então bole e acenda uma vela bela Te amo e é primavera (na dúvida) pergunte as lágrimas que se desfazem e formam uma aquarela
E no verão calçadão esculacha quando desfila esse big ass perfeito na areia da praia Tempo pausa ela causa, efeitos e causas tão complicada e perfeita tanto quanto nossas escolhas erradas
Outono, enterramos desaforos realizamos nossos sonhos para que fiquemos mais um pouco Chuva, retratos, pose caem-se as flores e nessa cidade cinza até em crises damos nossas cores
E no inverno no quarto um inferno enquanto lá fora a neve flutua No quarto café, marrom, dois tiros da pura ela surta quanto ao cômodo cinzas e copos, retratos, flashes e fotos Nossos corpos quando gozam causam ecos em cosmos, espasmos e ecos em cosmos
Te trago e estragos carrego, todas as dores e afagos que rezo e prezo Entre bênção e sacrilégio, privilégio o ego nosso, nosso calor eterno Entre bênção e sacrilégio, privilégio não menosprezo o ego, nosso, nosso calor é terno Então Olho no olho para que nunca digam que fizemos muito pouco digo fizemos muito com o pouco Quando estávamos no fundo do poço enxuga o rosto então, enxuga o rosto então eu
Mesmo em crises te trago diretrizes para que olhe em olhares e me diga
Ainda podemos ser felizes Ainda podemos ser felizes Ainda podemos ser felizes Ainda podemos ser felizes Ainda podemos ser felizes